Após decapitação de homossexual em Istambul, ativista LGBT é estuprada e queimada na Turquia
No fim de julho, o sírio Muhammad Wisam Sankari foi decapitado por ser gay na Turquia. Apenas duas semanas após o incidente, a homofobia fez mais uma vítima. O corpo da ativista transexual Hande Kader foi encontrado queimado e mutilado no dia 12 de agosto, em Istambul.
Hande trabalhava como prostituta na cidade e teria sido vista pela última vez entrando no carro de um cliente. Antes de ser morta, ela teria sido estuprada. Embora a homossexualidade não seja ilegal na Turquia, não é permitido realizar protesto contra os crimes ocorridos contra a população LGBT e crimes de ódio e discriminação ainda são frequentes no país.
Apesar das restrições, cerca de 200 ativistas se reuniram em uma manifestação em Istambul neste domingo, 21, para exigir justiça. O crime também abalou as redes sociais e se tornou um dos mais comentados no Twitter, através da hashtag #HandeKadereSesVer (“Deêm voz a Hande Kader”).
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